Mais do mesmo

Mais do mesmo... mesmo do que é demais! Há 16 anos... maisdomesmo.np@gmail.com

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Continuando na brincadeira...

(recebido por email)

Carta aberta a José Sócrates
Autor: Pedro Carvalho Magalhães

Senhor Primeiro Ministro:

Venho protestar veementemente através de Vª Exª pelo nome dado ao computador que os vossos serviços resolveram distribuir aos meninos deste país (os que sobrarem do seu negócio com o Hugo Chavez na troca do petróleo, bem entendido).

Eu, Pedro Carvalho de Magalhães, nunca mais poderei usar a minha assinatura sem ser indecentemente gozado pelos meus colegas de trabalho. Sempre assinei PC Magalhães e, desde que Vªs Exªs baptizaram o tal computador, tive que alterar todos os meus documentos.
Uma coisa tão simples como perguntar as horas e a resposta que recebo é:

- Atão Magalhães... vai ao Google...

Se vou à máquina de preservativos, há sempre uma boca dum colega:

- Para quê, Magalhães? Não te chega o anti-virus?

Se vou ao dentista, a recepção é sempre a mesma:

- Então o senhor Magalhães vem limpar o teclado...

A minha mulher, Paula Carvalho Magalhães, também sofre pressões indescritíveis no emprego: ontem uma colega veio da casa de banho com um tampão na mão e gritou:

- Paula.... esqueceste-te da tua pen!

Também o ginecologista não resistiu ao nome e, após a consulta, disse-lhe que tudo estava bem com as entradas USB!

Nem o meu filho, Pedro Carvalho Magalhães, escapa ao gozo que o nome veio provocar.
A Rita, a mocinha com quem andava há mais de 6 meses, acabou tudo com este argumento:

- Magalhães.... vou à "Staples" procurar outro que a tua pega é muito pequena!

Quando, devido a tudo isto, apanhei uma tremenda depressão que me impediu de trabalhar, fui ao psiquiatra. Ele olhou para o meu nome e disse:

- Pois é, senhor PC Magalhães. Aconselho-o a passar pelo suporte técnico da "Staples": podem ser problemas de memória RAM!

Neste momento a minha mulher quer desinstalar-se e procurar alguém que tenha um nome "decente".

Senhor Primeiro Ministro... porque diabo não puseram "Sócrates" a esse maldito computador? Queria que o senhor visse o que custa!

Atenciosamente, assina
Paula Carvalho M. (e não me perguntem o que é o M)

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

A brincar, a brincar...

À porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi encontrado um recém-nascido abandonado. O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto à Ministra da Educação. Depois de oito dias, é emitida a seguinte determinação , dirigida ao Secretário de Estado, Valter Lemos:

Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:

a) - Se o "encontrado" é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades neste assunto.

Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, nomeado por Valter Lemos, concluiu:

"O encontrado" nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:

a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.

Assina: O coordenador do Grupo de Trabalho

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A resposta de Mário Nogueira

Aproveitando um email que reenviei (um dos tais... dos muitos que recebo e reenvio) e que falava da suspensão da avaliação por parte de um Agrupamento, Mário Nogueira respondeu àquela minha espécie de carta aberta! :)

Aqui deixo o registo do conteúdo da sua mensagem... com alguns sublinhados meu, quer porque os ache importantes, quer porque sejam assuntos que já tenha anteriormente conversado com ele.

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Nelson,

É bom que as escolas suspendam a avaliação e temos dado gás aos nossos quadros sindicais para que se envolvam nisso. Muito em breve iremos exigir isso publicamente. Talvez no dia 8 ou, mesmo, antes. Já quanto à manifestação de todos os professores, também gostava. Conheces-me, sabes isso. Mas sobre esse assunto já respondi a alguns colegas que me colocaram a questão. Vou enviar-te a resposta que lhes tenho feito chegar. Um Abraço. MN

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Colega,

A marcação, pela Plataforma Sindical dos Professores de uma manifestação para o dia 8 de Novembro teve a ver com a necessidade de voltarmos à luta na rua, é evidente, como forma de protesto (pelas más condições com que nos confrontamos no nosso exercício profissional, pela sobrecarga de horário e de trabalho, contra a avaliação que nos impuseram e que teremos de derrotar, contra o modelo de gestão que o Governo impôs e pelo qual pretende eliminar qualquer réstia de participação democrática dos professores nos órgãos decisórios das escolas), mas, também, de exigência. Esta exigência prende-se, fundamentalmente, com a necessidade de travarmos o projecto apresentado pelo ME de revisão da legislação de concursos que é extremamente negativo (pode consultar informação na página da FENPROF ou de qualquer dos seus Sindicatos). O período de negociação regular termina a 31 de Outubro e a FENPROF, a manterem-se os aspectos negativos, poderá e irá requerer a negociação suplementar até 7 de Novembro, o que fará nesse dia (véspera de 8).

Portanto, a marcação de 8 para um mega-Plenário de Professores seguido de Manifestação tem a ver com este calendário que deverá ser tido em conta, pois as manifestações não podem ser apenas de protesto. Como dissemos, esta grande acção não é contra outra coisa que não seja a política educativa do actual governo que tem sido levada por diante pela equipa de Lurdes Rodrigues. Por essa razão, a FENPROF pretendeu esperar que todos os sindicatos que integram a Plataforma estivessem aptos a envolverem-se na mesma e apelou, ainda a que todos os professores, individualmente ou organizados da forma que entendessem, incluindo, naturalmente, movimentos ou outras associações, participassem.

Já o mesmo não aconteceu com a marcação de uma manifestação para o dia 15. Ninguém sabe de quem partiu a iniciativa, pois apareceu na net sem qualquer identificação da entidade que a convocava (foi a terceira em que isso aconteceu: uma a 30 de Setembro, junto ao ME, que reuniu 10 pessoas; outra a 5 de Outubro, no Marquês, que juntou 60 - dignificará isso a luta dos Professores?!).

Mas se a entidade que lançava a convocatória era desconhecida, já as palavras de ordem "contra os sindicatos", "Sem ministério, nem sindicatos", ou "professores sim, sindicatos não" surgiram de todo o lado. Ou seja, a convocatória apelava claramente à desunião, à separação dos professores em relação aos seus sindicatos, concretizando uma velha aspiração de Lurdes Rodrigues e de Sócrates que sempre disseram não estar preocupados com as críticas e lutas dos sindicatos, e da FENPROF em especial, pois os professores não se reviam nelas.

Entretanto, 3 movimentos aderiram à data e confirmaram o carácter anti-sindical da manifestação, senão, repare nesta afirmação:

"... mantém-se a convocatória para a manifestação de dia 15 de Novembro em Lisboa, manifestação que tanto quanto podemos afirmar, tem objectivos e motivações diferentes das dos sindicatos.
A direcção da APEDE"

Também o movimento Promova veio dizer, quando soou que haveria um encontro entre sindicatos e movimentos para articular a acção, que isso era mentira e que se tratava do "desenterrar de métodos de actuação do passado, incorrendo na desinformação como forma de desmobilização" e que "os professores não caem em truques desonestos que apenas desqualificam quem os concebe e os dissemina", referindo-se, obviamente, aos sindicatos de professores, o que é lamentável.

Entretanto, a manifestação foi legalizada no Governo Civil, feito um cartaz e até um vídeo promocional que termina a excluir os Sindicatos... Portanto, quem está a desunir, a dividir, a criar a cisão, não são os Sindicatos. Nunca o fizeram, por que o fariam agora? Nunca excluíram um colega não sindicalizado das suas reuniões, das suas acções, das suas lutas, do seu apoio, por que o fariam agora?

Mas a par desta campanha contra os sindicatos, foi desenvolvida, também, uma campanha contra os dirigentes sindicais, que foram acusados de terem beneficiado de regalias imorais, dadas pelo ME em matéria de carreira, o que é completamente mentira. Pelo contrário, foram prejudicados e bem prejudicados na sua vida profissional, inclusivamente impedidos de progredir na carreira, simplesmente por serem dirigentes sindicais. O ME nunca lhes perdoou as lutas desenvolvidas e o apoio que têm prestado aos professores.

[Nota minha: creio que Mário Nogueira não é professor titular]

Colega, pense bem nisto. A quem serve esta divisão? A quem serve excluir da luta os Sindicatos? A quem serve atacar os Sindicatos que têm sido, nestes tempos tão difíceis, bastiões de resistência, de exigência e de luta? A quem serve denegrir a imagem dos dirigentes sindicais? Aos Professores? Não é certamente. Antes servirá os interesses de um Governo que, governando com maioria absoluta, tem feito tudo o que quer e, principalmente, tem atacado a Escola Pública e os professores como nenhum outro. De uma forma ignóbil e sem vergonha. Não será a este governo que mais serve a divisão? Não será a este governo que mais serve chegar a 2009, ano eleitoral, com os sindicatos desgastados, enfraquecidos, logo, com mais espaço de manobra para a campanha eleitoral, sem denúncias, nem lutas e, assim, obter nova maioria absoluta?

Há que pensar bem nestas coisas. Estou certo que o fará e que compreenderá bem tudo isto que andamos a viver. É que, às vezes, o que parece, é; todavia, outras vezes, não parece, mas também é.

Um Abraço,
Mário Nogueira

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Parabéns, maninha!

Querida maninha:

continuo "ecológico"... hehehe... e como é tudo igual ao ano passado (com a grande diferença de agora ter, também, de te dar os parabéns pelo teu primeiro emprego "a sério"), utilizo o mesmo clip para te dizer que gostamos muito de ti! :)

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Poiares pede suspensão do despacho de avaliação

Recebido por email... mas também se encontra aqui e aqui.

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"O Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares pediu ao Ministério da Educação a suspensão do processo de avaliação de desempenho. Segundo o Conselho Executivo, o modelo é "inexequível" e os professores estão "sem tempo" para os alunos.
Numa carta enviada à ministra da Educação, a que a Lusa teve acesso, 116 dos 130 professores do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares pedem a "revogação imediata" do despacho que institui a avaliação de desempenho e de toda a legislação "conexa".
Os docentes consideram que a aplicação do modelo é "inexequível, por ser inviável praticá-lo segundo critérios de rigor, imparcialidade e justiça" e que "não contribui nem para o sucesso dos alunos, nem para a qualidade do trabalho pedagógico que os professores pretendem".

"Assenta numa perspectiva desmesuradamente burocrática, quantitativa e redutora da verdadeira avaliação de desempenho dos docentes. Pela sua absurda complexidade, não é aceite pela maioria dos professores deste país, não se traduzindo, por isso mesmo, em qualquer mais-valia pessoal e/ou profissional", lê-se na missiva.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do Conselho Executivo afirma que os professores já andam "deprimidos, extremamente cansados e desmotivados", garantindo que o tempo disponível para os alunos "é diminuto".

"Se esta burocracia traduzisse no final um benefício para a educação fazíamos um sacrifício ainda maior. Mas pensamos que o que se passa é o contrário. Isto é acabar com o ensino porque os professores estão sem tempo para os alunos", garantiu Maria Eduarda Carvalho.

Segundo a responsável, os problemas começam logo com a divisão da carreira em duas categorias: professor e professor titular. Naquele agrupamento de escolas, os professores titulares do departamento de Matemática, avaliadores, são todos docentes da disciplina.

"Como podem avaliar um professor de Física, Química ou Informática quando cientificamente não tem nada a ver? Com a delegação de competências tenho professores de Educação Visual a avaliar professores de Educação Física", crítica a docente.

Maria Eduarda Carvalho acrescenta que a "grande maioria" dos docentes do agrupamento trabalha "muito mais" do que as 35 horas semanais e que alguns já estão a pensar abandonar a profissão.

"Este ano já se reformaram dois professores e outros dois estão a pensar pedir a reforma para o ano, ainda que com penalizações. O que me vale é que tenho um corpo docente jovem e sem tempo de serviço para o poder fazer", diz.

A presidente do Conselho Executivo sublinha ainda que a avaliação vai interferir com o "futuro e as vidas" dos professores, já que a classificação final influenciará o concurso de 2009, que vai ditar as colocações para os quatro anos seguintes.

"Não pode ser com uma avaliação leviana como esta", criticou a responsável, afirmando que, no seu caso, não se sente "preparada" nem "formada" para avaliar um docente de Educação Física, por exemplo: "Não sei avaliar se ele está a preparar bem as aulas".

Sublinhando que "os objectivos individuais e colectivos dos professores do agrupamento são ensinar os alunos e prepará-los para uma sólida construção de um projectos de vida", o conselho pedagógico aprovou no final de Setembro um outro documento, onde manifesta "repúdio" e "oposição" ao modelo do Ministério da Educação.

"A existência e o uso destes instrumentos de avaliação, ou de quaisquer outros baseados na mesma legislação, merecem o nosso repúdio e a nossa total oposição por serem não só inadequados como prejudiciais à nossa função de professores", lê-se numa declaração, igualmente enviada a Maria de Lurdes Rodrigues.

Segundo o Conselho Pedagógico, o Ministério da Educação, com as suas reformas, conseguiu "um efeito verdadeiramente subversivo". "Subverteu a essência do trabalho dos professores: em vez de estar a ser orientado para resolver os problemas dos alunos, ele centra-se, agora, nos problemas profissionais dos professores".

"Esperamos que este esforço não seja em vão e que, pelo menos, possa levar, no final deste ano lectivo, à revisão e alteração deste monstro aterrador que nascido do casamento entre a injustiça e o disparate só pode parir injustiças e disparates", lê-se.

Contactado pela Lusa, o assessor de imprensa do Ministério da Educação sublinhou que o Conselho Pedagógico aprovou os instrumentos de registo e que a avaliação "não está parada" no estabelecimento de ensino." (Lusa / EDUCARE| 2008-10-21)


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Não estou (sou apenas vizinho), mas se estivesse a trabalhar naquele Agrupamento, a minha assinatura constaria deste documento! E fá-lo-ia sem pestanejar! :)

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Parabéns, mana!

Querida mana:

o "clip" tem um ano, mas como estou muito "ecológico" decidi "reutilizar o mesmo material" para assinalar esta data tão importante! Aliás, os sentimentos mantém-se... a distância também... é tudo igual, excepto a certeza, que tenho agora e não tinha antes, de que estás feliz! :)

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Uma espécie de carta aberta

Uma das coisas que mais tenho feito nos últimos tempos, no que ao correio electrónico diz respeito, é produzir, tratar ou reenviar emails que digam respeito a temas de Educação, avaliação dos docentes, novo modelo de gestão, etc.

A minha lista de contactos de professores e educadores está sempre a ser solicitada... eles é que são as minhas maiores "vítimas"... hehehe...

Aproveito para pedir desculpas aos colegas que acabam por receber de volta os emails que me reenviam. Tenho feito um esforço para isso não suceder, mas sei que nem sempre consigo evitar essa situação.

Ora, algumas das pessoas para quem reenvio os ditos emails trabalham no SPRC e/ou na Fenprof... como o Mário Nogueira. É a forma que encontrei de, poupando-lhes algum tempo (lol), fazer-lhes chegar muito do que se passa pelos blogues, pelas escolas, pelos corredores, pelos cafés, nas conversas entre professores!...

De quando em vez acrescento a minha opinião pessoal... e já por algumas vezes o Mário encontrou algum tempo para me responder.

Na sequência do post anterior, decidi reenviar ao Mário Nogueira um determinado texto que falava nos objectivos da Manifestação de 15 de Novembro e que tinha acabado de receber... e acrescentei o que agora vou aqui publicar. Eram 23 horas de domingo.
Pronto: considerem este post assim como uma espécie de "carta aberta"!

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Mário:
[reenvio-te]um exemplo do que vai circulando [pela Net]!…

A Fenprof... o SPRC... os outros sindicatos (não achas que há demasiados sindicatos?) não podem ignorar o que dizem os professores nos blogues (tirando os insultos, é óbvio)... e olha que não são "apenas" 20 ou 30... a expressão já é considerável!

Repito o que te tenho dito: tem de haver UNIÃO DE ESFORÇOS nesta altura... e não lucra a ninguém andarmos a escrutinar de quem é a culpa de uma suposta divisão dos professores. Aliás, lucra a MLR!

O que acho que tem de ser muito bem reflectido pelas estruturas sindicais é o porquê do surgimento dos tais "Movimentos" que convocam manifestações por sms ou por email, como tem sido referido. Achas que é por busca de "protagonismos pessoais"? Eu digo-te por que é, amigo Mário: é MESMO por insatisfação, por saturação, por necessidade de lutar e "morrer de pé"!

E o grande êxito das manifestações distritais do ano lectivo passado e da Marcha da Indignação teve um forte contributo da mobilização que foi feita pelos blogues. Disso não tenhas a mínima dúvida! Aliás, recordo bem o que a Lena e tu próprio me disseram na manifestação de Coimbra: "nunca pensámos que aparecesse tanta gente numa noite de "dia" de semana"!

Olha... só à minha conta... há cerca de 100 professores e educadoras a receberem emails diários (e já não falo do meu blogue, que tem tido poucas visitas)... a espicaçar, a informar, a fazer reflectir, a mobilizar...
Tu recebes sempre uma cópia deles! :)

Mas, Mário, o que ainda ninguém entendeu foi o porquê do Memorando (aliás, eu sempre disse que quem tinha de salvar o 3.º período era o ME, não nós – os professores)... e agora também ninguém entende por que razão não aproveitaram os sindicatos a data de 15 de Novembro... para acontecer outra "Marcha da Indignação"! Aí fomos 100 mil, Mário! Ninguém queria o "Memorando"... queríamos a queda da ministra… que o "Entendimento" salvou! Essa é a convicção dos professores, Mário... os professores que os sindicatos representam.

Repara que os sindicatos tinham todo o interesse na Manifestação convocada para dia 15. Sendo uma iniciativa "da sociedade civil"... e admitindo que seria relativamente fácil juntar 15... 20 ou 30 mil professores (nada impedia que os sindicatos ajudassem na mobilização dos professores), sempre podiam depois dizer "reparem como mesmo sem a máquina sindical os professores manifestam em tão grande número a sua indignação". A seguir – acredita – a Ministra ficaria "em maus lençóis"!

Assim… marcando uma manifestação para dia 8... com as negociações ainda não fechadas... o que vai acontecer?

Eu não posso ir no dia 8… :)

Abraço
NP

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Abertura ao diálogo

Este foi o texto que reenviei aos meus contactos, intitulando o email com "tem de haver bom senso, pessoal"!

A Comissão Organizadora da manifestação de 15 de Novembro reuniu-se no passado dia 17, tendo analisado os dados mais recentes sobre o descontentamento que grassa nas escolas assim como a necessidade de actuar evitando situações de ruptura no seio dos professores. Depois de serem recolhidas várias informações, equacionaram-se modos de actuação e de mobilização com vista a dar uma grande visibilidade pública ao descontentamento dos professores. Discutiu-se, igualmente, a elaboração de uma declaração de princípios que exponha a relevância da manifestação para a sociedade civil, sublinhando o seu carácter não corporativo, mas que integre também as principais reivindicações que hoje mobilizam os professores.
A Comissão Organizadora entendeu ainda que, apesar das divergências que a APEDE e outros movimentos têm relativamente à actuação recente dos sindicatos, é importante manter uma porta aberta para o diálogo com as organizações sindicais. Os movimentos estão, portanto, abertos a esse diálogo, inclusivamente para se debater os aspectos da referida actuação que nos merecem críticas. A Comissão considerou também ser importante manter a convocação da manifestação do dia 15, na medida em que essa iniciativa tem uma identidade e uma lógica próprias, diferente mas não necessariamente oposta à dos sindicatos, pretendendo denunciar, perante a opinião pública, toda a gravidade do que se passa hoje no sistema de ensino em Portugal, dentro de uma perspectiva de defesa da dignificação da profissão docente.
(O texto original pode ler-se aqui...)

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domingo, 19 de outubro de 2008

A Escola Pública e o Fordismo

(Texto de Luís Filipe Torgal... recebido por email)

A escola pública morreu, enquanto espaço democrático multifacetado (e idealista) de instrução científica e artística e de formação cívica — já o proclamei aqui algumas vezes. Foi abruptamente estilhaçada pelo maremoto das desconexas e demagógicas ordenações socratistas de 2008: novo estatuto do aluno, nova lei sobre o ensino especial, novo regulamento de avaliação de desempenho docente e novo modelo de gestão escolar. Foi desacreditada pela propaganda do ministério e da ministra que a tutelam e caiu em desgraça junto da opinião pública. Foi tomada por demasiados candidatos a futuros directores escolares embevecidos pelos decálogos de José Sócrates e inebriados pelas cartilhas sobre as dinâmicas de gestão no mundo neoliberal – afinal, as mesmas cartilhas que agora puseram o mundo à beira do caos.
Foi pervertida pela imposição, por parte do Ministério da Educação, de um sistema burocrático kafkiano que visa obrigar os professores a fabricarem um sucesso educativo ilusório. Foi adulterada por alguns professores pragmáticos ou desprovidos de consciência crítica, os quais exibem a sua diligente e refinada burocracia como arma de arremesso para camuflar as suas limitações científicas, pedagógicas e culturais. E, neste momento, quando decorrem nas várias escolas eleições para os conselhos gerais transitórios, está a ser vítima de um já previsível mas intolerável processo de politização (no sentido mais pejorativo da palavra). Tal processo é dirigido por forças que em muitos casos se mantiveram durante anos alheados dos grandes problemas das escolas, mas que na actual conjuntura encaram estas instituições (outrora) educativas como tribunas privilegiadas para servirem maquiavélicos interesses de poder pessoal e/ou de carácter político-partidário.
A nova escola pública que está a emergir é uma farsa. Tornou-se um território deveras movediço, onde reina uma desmedida conflitualidade (e competitividade) social e política e uma grotesca e insuperável contradição entre os conceitos de "escola inclusiva" e de "pedagogia diferenciada". Nesta instituição naufragaram, entretanto, num conspurcado lamaçal, os nobres ideais instrutivos, formativos e educativos. O famoso PC portátil "Magalhães", ofertado em grande escala, numa bem encenada operação de marketing, a alunos do primeiro ciclo que cada vez sabem menos de Português ou Matemática e utilizam os computadores somente para simples divertimento é, de resto, o mais recente exemplo do sentido irreal e burlesco das prioridades deste sistema educativo.
A nova escola pública é hoje uma empresa gerida por muitos tecnocratas alinhados com a actual ordem política, e equipada por operários que se desejam amanuenses servis e catequizados na alegada única ideologia vigente (a qual — agora já todos o sabemos — se encontra manifestamente em crise). A verdadeira função desta espécie de mal engendrada e desalmada linha de montagem é produzir, automaticamente, em massa, de forma acelerada, e a baixos custos, duvidosos produtos estandardizados. Esta nova escola é, afinal, um hino ao velho Fordismo. O tal sistema que venerou o dinheiro como deus supremo do homo sapiens sapiens e que projectou um mundo sublime, onde o Homem é castrado da sua capacidade cognitiva e coagido a demitir-se das suas quotidianas obrigações familiares bem como de outros cívicos desígnios sociais em nome do lucro desenfreado (de uns poucos), da sobrevivência, do consumismo e do hedonismo desregrados. Aquele sistema perfeito superiormente ironizado por Aldous Huxley ("Admirável Mundo Novo") ou por Charlie Chaplin ("Tempos Modernos"), nos anos 30 do século XX, que está agora no epicentro de mais um "tsunami" financeiro de consequências imprevisíveis para a humanidade, "tsunami" esse cujas causas são reincidentes e estão bem diagnosticadas. Enfim, aquele implacável sistema materialista mecanicista e "darwinista" cujo modo de vida John dos Passos também satirizou, numa obra datada dos mesmos anos 30 ("O Grande Capital"), com esta antológicas palavras: "quinze minutos para almoçar, três para ir à casa de banho; por toda a parte a aceleração taylorizada: baixar, ajustar o berbequim-acertar a porca-apertar o parafuso. Baixarajustaroberbequimacertaraporcaapertaroparafuso, até que a última parcela de vida tenha sido aspirada pela produção e que os operários voltem para casa, trémulos, lívidos e completamente extenuados".

"Porreiro pá!" Mas, pá, será esta a escola e o mundo que nós desejamos para os nossos alunos, para os nossos filhos?

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Vale a pena ENSINAR as crianças

Serão as crianças capazes de sobreviver?

Vejam... e divulguem!

[Era com este tipo de coisas que o Governo... ou o Ministério da Educação... ou a Secretaria de Estado dos Desportos... ou lá o raio que os parta... se deviam preocupar: com o ENSINO e a APRENDIZAGEM... que salvam a vida – também literalmente falando! Ao invés, estão a "matar" a classe docente... e as gerações futuras, que "não saberão nada(r)]

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Para quê duas?

Professores não se entendem sobre a manifestação

Mário: no dia 8 de Novembro não posso ir, já tenho um jantar marcado; mudem lá a data da manifestação, se faz favor! :)

NOTA IMPORTANTE:
se não estou em erro, este foi o post 1000 do "Mais do mesmo"! Aproveito-o para fazer um forte apelo à unidade dos professores... ao ENTENDIMENTO entre TODOS os professores! A hora é de união... não de divisão e de "orgulho besta", parafraseando os meus primos brasileiros!

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

10 anos

No Dia Mundial da Saúde Mental... completamos o 10.º aniversário de casamento!

Não é uma "loucura"? :)

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A caminho de Viseu

É sempre bom saber novidades tuas, campeã! :)

- Acho que foi o meu recorde pessoal - diz entre um sorriso e um cansaço evidente a atleta da casa. O cronómetro marcava 1h27m34s. Lídia tinha chegado ao fim num sprint vigoroso, animada pela força da gravidade que a descer lhe deu balanço para uma chegada apetecida. Era a sua terra e o seu ego não tinha sido beliscado e podia-se dar por satisfeita com o tempo que havia feito. Pedir mais era difícil.


Eu não te peço mais nada, também! Aliás, peço sim: que continues a ter essa força e essa garra... esse teu amor pelo atletismo... e que guardes alguma dessa energia para combater o "terrorismo" que grassa pelas nossas escolas! :)

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Proposta da Fenprof

A Fenprof, tal como Mário Nogueira já tinha dito em diversas ocasiões, apresentou uma proposta de Avaliação do Desempenho Docente, em alternativa à existente.

Pode ser lida aqui...

Ainda não vou dar a minha opinião, até porque sei que é uma proposta que está "em aberto", que ainda vai receber muitos e novos contributos... e que espero ir discutindo com o "pessoal" aqui do SPRC... :)

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domingo, 5 de outubro de 2008

Uma verdade inconveniente


Governo de Sócrates é o que mais desgastou classe dos professores


O secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, declarou, na Madeira, que o Governo de José Sócrates é o executivo que mais desgastou a classe dos professores nos últimos 34 anos de democracia em Portugal.

"É o governo que mais degradou as condições do exercício da profissão de professor, no plano da desvalorização, da injúria, do insulto, da desconsideração e do desrespeito", referiu Mário Nogueira numa iniciativa do Sindicato dos Professores da Madeira por ocasião do Dia Mundial dos Professores.

"Posso dizer que, em 34 anos de democracia, os professores nunca foram sujeitos a uma campanha de desvalorização social tão forte como aquela que este governo fez", acrescentou.

Mário Nogueira contestou as afirmações do primeiro-ministro no início do ano lectivo, quando Sócrates referiu que o "Estado não era uma agência de emprego" e que o "tempo do facilitismo" tinha acabado.

"Os professores não querem que o Estado seja uma agência de emprego, o que não aceitam é que o Ministério da Educação se tenha transformado em agência de desemprego docente", disse Mário Nogueira.

O secretário-geral da federação sindical de professores acusou ainda o Governo da República de deliberadamente ter tomado medidas "orientadas para o aumento do desemprego docente" como a "prova para ingresso na profissão".

Esta prova, disse o sindicalista, "pretende afastar da profissão milhares de docentes, alguns com vários anos de serviços prestado e avaliados positivamente".

"A nossa esperança é que os professores não fiquem de braços cruzados à espera que as coisas mudem, a única esperança que nós podemos ter é a capacidade de mobilização e de luta dos professores", lembrou.

Por isso anunciou que o Secretariado Nacional da FENPROF vai reunir-se esta semana. "Dessa reunião vão sair acções de luta, os professores vão voltar à rua, à contestação, ao protesto à pressão sobre este governo para que mude de atitude e de políticas".

Desejou ainda que a consigna do Dia Mundial do Professor seja concretizada em Portugal e que os professores "passem a contar verdadeiramente e a serem considerados porque se a escola não se faz só com professores também não se faz sem eles".


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Eu não vou ficar de braços cruzados. E tu... vais? Então depois não te queixes!...

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Os professores contam

O factor humano (Mário Nogueira)

"Não há ensino de qualidade, não há verdadeira Escola se os professores não contarem ou contarem pouco".

Nos inúmeros périplos que o Governo tem efectuado pelo País a distribuir computadores, cheques e, principalmente, auto-elogios, os professores têm sido esquecidos como se na Escola fossem quem menos conta!

O ataque aos professores começou por ter expressão no plano social, tendo essa primeira fase pretendido preparar o terreno para as medidas que se seguiriam e que, sabiam os governantes, seriam fortemente contestadas.

Sobre os docentes abateram-se todas as medidas que se aplicaram à Administração Pública e, no caso do ensino particular e cooperativo, as decorrentes do código de trabalho… a que se juntaram mais algumas. Foi o novo estatuto da carreira docente que introduziu focos de grave instabilidade na profissão, com o seu absurdo e muito penalizador modelo de avaliação, a divisão da carreira em duas categorias ou a criação de uma prova de ingresso que visa empurrar milhares de jovens para fora da profissão; foram os horários de trabalho, muitas vezes ilegais, que impõem horas de actividade burocrática que seriam preciosas para o trabalho individual e vieram desorganizar, completamente, a própria vida profissional, pessoal e familiar dos professores; foi a nova gestão escolar, assente no pressuposto da desconfiança sobre os docentes e na necessidade de estender, para dentro das escolas, os tentáculos da tutela; foi a supressão dos apoios a milhares de alunos com necessidades educativas especiais, tornando mais difícil o trabalho na sala de aula.

É verdade que há escolas com quadros interactivos, com mais computadores nas salas e alguns edifícios foram recuperados… mas não foi dada a devida importância ao mais importante dos factores: o factor humano e, em especial, os profissionais docentes.

Como a UNESCO e a Internacional de Educação lembram no Dia Mundial dos Professores que amanhã se celebra, "os Professores contam!" Só que no nosso país, para o nosso Governo, estes têm contado pouco, o que é grave.

Não há ensino de qualidade, não há verdadeira Escola se os Professores não contarem ou contarem pouco, como tem acontecido, sendo natural que, quando assim é, as políticas educativas fracassem.

Seria perda de tempo esperar que para os actuais governantes os Professores passassem a contar; essa é razão suficientemente forte para que sejamos nós, Professores, com a nossa luta, a fazê-los compreender quanto contamos!

    Mário Nogueira, Secretário-geral da Fenprof


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Desta vez, Mário, como em muitas outras, aliás, estamos plenamente de acordo! :)

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sábado, 4 de outubro de 2008

Professores ou bruxos

(recebido por email - autor desconhecido)

Professores ou Bruxos?

Por ordens ministeriais, todos os docentes deviam entregar, até ao dia 30 de Setembro, os objectivos individuais para este ano lectivo. Há escolas que adiaram o prazo por um mês, pois têm noção de que isso é impossível. Na grelha de objectivos individuais aprovada na minha escola, os professores têm de escrever a percentagem de níveis dois, três, quatro e cinco que se propõem dar no final do ano lectivo em cada turma! Se não cumprirem esses objectivos, terão de mudar e profissão.
Como é óbvio, eu, que não sou bruxo, terei de propor uma percentagem que seja aceite pelos meus avaliadores e que seja sempre inferior à do ano anterior. Os (des)iluminados tecnocratas que têm estas ideias nunca assistiram a uma aula de Psicologia do Desenvolvimento? Como é possível tratar crianças como objectos quantificáveis? Como é possível um professor que esteve em duas aulas com uma turma saber a percentagem de níveis cinco, quatro e três que atribuirá no final do ano? (Já não falo em dois, porque estamos proibidos de dar…) Eu sei que se pretende ensinar aos alunos que a vida é injusta, mas podíamos evitar que a avaliação também o fosse.
Eu já disse aos meus colegas que, se fosse bruxo, jogaria no Euromilhões e não perdia tempo a adivinhar os níveis que os alunos teriam no final do ano… Isto é uma palhaçada tão grande: mascarar o insucesso, obrigando os professores a melhorarem os resultados todos os anos até todos os alunos terem nível cinco a todas as disciplinas. Por favor, não me obriguem a ser mentiroso, só porque está na moda!
O verdadeiro sucesso que há na escola é o de professores que não sabem em que dia da semana estão e que se aguentam acordados durante o dia à base de cafés, porque não dormiram a corrigir testes de avaliação diagnóstica e a prepararem aulas, a imaginarem o sucesso dos seus alunos no final do terceiro período, a deitar contas à vida, porque o dinheiro que ganham não dá para pagar a renda, o combustível, as portagens, os tinteiros da impressora. Outros professores andam tão obcecados com o poder que lhes deram de "assassinar" a carreira de colegas que inventam matrizes de testes, estratégias diferenciadas, planos de aula, grelhas e gráficos… para poderem dizer: "-Vês, não podes ter Bom porque não fizeste isto ou aquilo! Até dás aulas muito interessantes, mas não deste a devida atenção ao rapaz que está na terceira fila, constantemente a olhar pela janela! Muda de vida!"
Há quem diga que os professores insatisfeitos deviam mudar de profissão! Quem investiu anos da sua formação para fazer aquilo de que gostava, não deve mudar. A senhora ministra, que não percebe nada de pedagogia, não tem um discurso coerente nem entende o que se passa nas escolas, irá brevemente embora. Até o senhor Primeiro-Ministro que não frequentava as aulas e só falou verdade uma vez na vida, quando disse que o seu objectivo era o de tornar os portugueses mais pobres, também irá embora e um dia chegará ao poder alguém que se preocupe com o que os alunos aprendem e não com as estatísticas, porque os ministros passam, os estatutos mudam, mas os professores continuam…
É uma pena a comunicação social só ir à escola, quando lá vão os governantes e tudo parece muito bonito para português ver na televisão. Os jornalistas deviam escolher uma escola e fazer uma reportagem, ouvindo o que professores, alunos e auxiliares têm para dizer.
Vendem-se ou dão-se aos alunos computadores com contratos de longa duração de 1 GB de "downloads" o que é ridículo e que será gasto durante um dia pelos alunos, se estiverem ligados ao "msn", depois cobram a preços elevadíssimos a utilização durante os outros 29. Isto é um "negócio da China" para as operadoras e para a propaganda do governo, que para todos os efeitos "deu" o computador! Mas livrem-se de terem o azar do computador ou da placa avariarem, nem imaginam o que vão gastar em portes postais e os aborrecimentos que terão!
A senhora Ministra tinha prometido que haveria projectores e computadores em todas as salas, no início deste ano lectivo. Na minha escola, quem quiser utilizar as novas tecnologias tem de comprar computadores, impressoras, tinteiros e projectores! Ela quer a excelência, mas trata-nos como escravos que ainda pagam para trabalhar.
Já nem vou escrever sobre a entrega da gestão do parque escolar a uma câmara que eu conheço, que abandonou completamente as escolas do 1º ciclo com computadores com cerca de dez anos que já não funcionam e que obriga os pais a mandarem papel higiénico e detergentes para a escola. Antes da atribuição de mais competências, o governo devia ter verificado como essa câmara em concreto tinha gerido as escolas do 1º ciclo até ao momento.
O Senhor Primeiro-Ministro tem mais jeito para vender computadores do que para governar o país, no entanto anda a festejar, porque piorou a vida dos portugueses, aumentando os impostos, a idade da reforma, criando portagens nas SCUT (só da região do Porto) e congelando as carreiras. Já não falo na subida das taxas de juro, pois acho que a culpa não é só sua! A mudança que operou no país foi para pior!

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