Dia Mundial da Poesia - João de Deus
Minha Mãe
Quando a minha alma estende o olhar ansioso
por esse mundo a que inda não pertenço,
das vagas ondas desse mar imenso
destaca-se-me um vulto mais formoso.
É minha santa mãe, berço mimoso
donde na minha infância andei suspenso;
é minha santa mãe, que vejo, e penso
verei sempre, se Deus é piedoso.
Como línguas de fogo que se atraem,
àvidamente os braços despedimos
um para o outro, mas os braços caem...
porque é então que olhamos e medimos
a imensa distância donde saem
os ais da saudade que sentimos!
Quando a minha alma estende o olhar ansioso
por esse mundo a que inda não pertenço,
das vagas ondas desse mar imenso
destaca-se-me um vulto mais formoso.
É minha santa mãe, berço mimoso
donde na minha infância andei suspenso;
é minha santa mãe, que vejo, e penso
verei sempre, se Deus é piedoso.
Como línguas de fogo que se atraem,
àvidamente os braços despedimos
um para o outro, mas os braços caem...
porque é então que olhamos e medimos
a imensa distância donde saem
os ais da saudade que sentimos!
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