Operação Apito Dourado (II)

As investigações lá vão continuando, os arguidos (ou suspeitos) lá vão sendo ouvidos... e nós cá continuamos a perguntar-nos se "eles" vão chegar até "ao topo"... ou se isto fica por aqui!

Ontem um amigo perguntava-me se eu acreditava que havia corrupção no futebol da SuperLiga. Eu respondi que não me parecia que houvesse "dinheiro vivo" a girar, mas que havia um forte "tráfico de influências" e "retribuição de favores"! O complicado é provar-se isso!

Lendo um post que o Vizinho escreveu (a cuja casa recomendo uma visita, pois tem muito que ver - mas atenção, não espezinhem tudo, pois para queixas já me chegaram as da Gotinha... lol), dei por mim a pensar um pouco mais no assunto (lá está, sempre mais do mesmo).

Mas como é que se pagam os favores?

Por exemplo:

metendo-se o filho da prima do "árbitro-amigo" num colégio;

arranjando-se um emprego ao sobrinho da mulher do "amigo";

arranjando-se um emprego à filha do Observador de Árbitros que não penaliza o mau trabalho do "amigo";

pagando aquela dívida ao cunhado da irmã da mulher do "amigo", que até tem uma loja de material desportivo e até onde é fácil arranjar uma factura;

pagando a despesa daquele acidente que o tio da mulher do cunhado do "amigo" teve e em que foi culpado (quando o autocarro do clube vai à oficina... inclui-se tudo na mesma factura, claro);

pagando as propinas ao Bruno Paixão... (upss... isto não era para sair assim... é o que dá ter um teclado avariado);

pagando a factura duma viagem ao Brasil ao "árbitro-amigo"(aposto que desta nunca ninguém se lembrou);

Assim de repente... alguém se lembra de outras formas?
(também pode ser uma história que inclua a oferta de máquinas fotográficas em Paços de Ferreira... lol)