Actividades de Enriquecimento Curricular
Há muito tempo que afirmo nas reuniões de avaliação e acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) que os alunos da minha escola andam mais agitados, cansados e com menos vontade de estudar... do que seria "normal". Aliás, a bem da verdade devo dizer que outros coordenadores de outras escolas têm afirmado o mesmo.
Porquê? Para mim, por causa do excessivo número de horas que permanecem na escola e pelo excesso de actividades. Obviamente, apenas posso falar do que observo, dos problemas de comportamento e de mau funcionamento que tenho de resolver no dia-a-dia... mas não tenho nenhum "estudo" que possa "dar força" às minhas afirmações.
Mas agora tenho mais um dado, sobre o qual há que reflectir: 11 alunos do 4.º ano da minha escola - uma turma de 19, muito difícil em termos de comportamento - tiveram negativa na Prova de Aferição de Matemática (na outra, a de Língua Portuguesa, só houve um aluno com negativa). Como só 18 fizeram a prova de matemática... se não me engano nas contas... isso dá uma taxa de insucesso na ordem dos 61%... certo?
Será que não é também uma consequência do que afirmo mais acima? Não será uma consequência do cansaço, do desinteresse, da incapacidade para se concentrarem no que é ou devia ser essencial?
Esta semana fui convocado para participar na elaboração dos horários do próximo ano... e mais uma vez falei do assunto! Mas... o Governo manda, a CONFAP e os pais querem assim... quem sou eu para dar "palpites"?
Foi, pois, com algum agrado que li hoje esta notícia, porque senti que "não estou sozinho"!
Fala-se, neste artigo, nas AEC que se desenvolvem entre as 15:30 h e as 17:30 h... mas a verdade é que a minha turma e a turma do 4.º ano, de que falei, todas as terças-feiras tinham algumas AEC de manhã (Inglês, Música e Desporto), antes de nós, os professores titulares de turma, iniciarmos as actividades lectivas propriamente ditas, às 11:45 h. Chamam-lhe "flexibilização do horário"! :)
Como encontrávamos os alunos? Já cansados... com muita vontade de brincar... e com fome!... :)
Eu gostava imenso que, baseado neste estudo e noutras avaliações já feitas, o Ministério da Educação reconsiderasse a sua política em relação a estas actividades... antes que seja tarde!
(Voltarei a falar do assunto)
Porquê? Para mim, por causa do excessivo número de horas que permanecem na escola e pelo excesso de actividades. Obviamente, apenas posso falar do que observo, dos problemas de comportamento e de mau funcionamento que tenho de resolver no dia-a-dia... mas não tenho nenhum "estudo" que possa "dar força" às minhas afirmações.
Mas agora tenho mais um dado, sobre o qual há que reflectir: 11 alunos do 4.º ano da minha escola - uma turma de 19, muito difícil em termos de comportamento - tiveram negativa na Prova de Aferição de Matemática (na outra, a de Língua Portuguesa, só houve um aluno com negativa). Como só 18 fizeram a prova de matemática... se não me engano nas contas... isso dá uma taxa de insucesso na ordem dos 61%... certo?
Será que não é também uma consequência do que afirmo mais acima? Não será uma consequência do cansaço, do desinteresse, da incapacidade para se concentrarem no que é ou devia ser essencial?
Esta semana fui convocado para participar na elaboração dos horários do próximo ano... e mais uma vez falei do assunto! Mas... o Governo manda, a CONFAP e os pais querem assim... quem sou eu para dar "palpites"?
Foi, pois, com algum agrado que li hoje esta notícia, porque senti que "não estou sozinho"!
Fala-se, neste artigo, nas AEC que se desenvolvem entre as 15:30 h e as 17:30 h... mas a verdade é que a minha turma e a turma do 4.º ano, de que falei, todas as terças-feiras tinham algumas AEC de manhã (Inglês, Música e Desporto), antes de nós, os professores titulares de turma, iniciarmos as actividades lectivas propriamente ditas, às 11:45 h. Chamam-lhe "flexibilização do horário"! :)
Como encontrávamos os alunos? Já cansados... com muita vontade de brincar... e com fome!... :)
Eu gostava imenso que, baseado neste estudo e noutras avaliações já feitas, o Ministério da Educação reconsiderasse a sua política em relação a estas actividades... antes que seja tarde!
(Voltarei a falar do assunto)
Etiquetas: CONFAP, Educação/Escola/Política educativa
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