É pelo terror e pelo medo?
Soube que, há dias, numa passagem de turno, uma enfermeira-chefe "atacou", com alguma violência... verbal, entenda-se, uma enfermeira que ia sair de serviço.
Porquê?
Porque colocou em risco a vida de um doente? Não!
Porque se esqueceu de dar a medicação a um doente? Não!
Porque se esqueceu, por exemplo, de mudar um soro? Não!
Porque se recusou a fazer os registos de enfermagem? Não!
Porque ignorou uma queixa/pedido de um doente? Não!
Porque recusou seguir uma orientação médica? Não!
Então porquê, que raio?
Simplesmente... porque quando começou a falar de um doente, apenas mencionou o seu primeiro nome, ou seja, em vez de dizer "o sr. Felismino Xabregas" apenas disse "o sr. Felismino"!
É patético, certo? Depois de 8 horas a trabalhar arduamente e sobre grande pressão, é esse o "terrível erro" que há para salientar?
A verdade é que, em público e usando um tom completamente despropositado e quase ofensivo, aquela enfermeira-chefe humilhou uma subordinada e fez questão de frisar, através da sua atitude, que existe em Portugal uma nova forma de lidar com os profissionais que dão o seu melhor pela profissão que amam: é pela humilhação, pela desautorização, pelo medo e pelo terror!
Onde? Num hospital perto de si! Mas podia ser... e é muitas vezes... numa fábrica, numa repartição, num banco ou numa escola onde anda o seu filho!
É este o Portugal que queremos? É esta a sociedade que queremos ajudar a construir?
Por mim, digo: não, obrigado!
Porquê?
Porque colocou em risco a vida de um doente? Não!
Porque se esqueceu de dar a medicação a um doente? Não!
Porque se esqueceu, por exemplo, de mudar um soro? Não!
Porque se recusou a fazer os registos de enfermagem? Não!
Porque ignorou uma queixa/pedido de um doente? Não!
Porque recusou seguir uma orientação médica? Não!
Então porquê, que raio?
Simplesmente... porque quando começou a falar de um doente, apenas mencionou o seu primeiro nome, ou seja, em vez de dizer "o sr. Felismino Xabregas" apenas disse "o sr. Felismino"!
É patético, certo? Depois de 8 horas a trabalhar arduamente e sobre grande pressão, é esse o "terrível erro" que há para salientar?
A verdade é que, em público e usando um tom completamente despropositado e quase ofensivo, aquela enfermeira-chefe humilhou uma subordinada e fez questão de frisar, através da sua atitude, que existe em Portugal uma nova forma de lidar com os profissionais que dão o seu melhor pela profissão que amam: é pela humilhação, pela desautorização, pelo medo e pelo terror!
Onde? Num hospital perto de si! Mas podia ser... e é muitas vezes... numa fábrica, numa repartição, num banco ou numa escola onde anda o seu filho!
É este o Portugal que queremos? É esta a sociedade que queremos ajudar a construir?
Por mim, digo: não, obrigado!
Etiquetas: Política, Saúde/Política da Saúde, Sociedade
2 Comments:
Passei para te deixar um enorme beijo e te dizer: voltei.
Graças a todos vós vou tentar dar a volta por cima e voltar a ser EU.
Bjnh
By Isabel, at quarta-feira, novembro 28, 2007 1:53:00 da manhã
Excelente novidade, Isabel! Força! :)
By NP66, at quarta-feira, novembro 28, 2007 11:34:00 da tarde
Enviar um comentário
<< Home