Fases do ensino em Portugal
Aviso prévio: este texto chegou-me via e-mail; desconheço o autor!
**********************************
FASES DO ENSINO EM PORTUGAL
1ª fase (antes de 1974):
o aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992):
o aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (actual):
o aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente, um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase (em vigor a partir de 2007):
O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
Apeteceu, ao autor do texto, acrescentar uma 5ª fase:
"os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.
Também se está a estudar a hipótese da participação dos pais no referido Conselho, desde que se apresentem munidos de tacos de basebol e, pelo menos, tenham tomado banho no corrente mês."
**********************************
Aceito sugestões de como poderá ser essa 5.ª fase!
Eu já só consigo imaginar, tão desanimado ando com "o que aí vem", algo deste tipo:
«o aluno que se matricular e não obtiver sucesso educativo está livre de toda e qualquer responsabilidade, tal como a sua família, o Ministério da Educação e a sociedade em geral. O único culpado é o professor, como já se sabe e foi provado a priori, pelo que será imediatamente despedido, podendo ser condenado a uma pena de prisão (e a sorte dele é que se tenha abolido a pena de morte)!»
**********************************
FASES DO ENSINO EM PORTUGAL
1ª fase (antes de 1974):
o aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992):
o aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (actual):
o aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente, um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase (em vigor a partir de 2007):
O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
Apeteceu, ao autor do texto, acrescentar uma 5ª fase:
"os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.
Também se está a estudar a hipótese da participação dos pais no referido Conselho, desde que se apresentem munidos de tacos de basebol e, pelo menos, tenham tomado banho no corrente mês."
**********************************
Aceito sugestões de como poderá ser essa 5.ª fase!
Eu já só consigo imaginar, tão desanimado ando com "o que aí vem", algo deste tipo:
«o aluno que se matricular e não obtiver sucesso educativo está livre de toda e qualquer responsabilidade, tal como a sua família, o Ministério da Educação e a sociedade em geral. O único culpado é o professor, como já se sabe e foi provado a priori, pelo que será imediatamente despedido, podendo ser condenado a uma pena de prisão (e a sorte dele é que se tenha abolido a pena de morte)!»
Etiquetas: Educação/Escola/Política educativa
5 Comments:
Realmente o ensino vai de mal a pior!
Eu que sou aluno acho todas essas medidas um verdadeiro erro, então um professor o que achará?
Optimismo Nelson, melhores dias virão, ou então não, não é?
By Unknown, at sexta-feira, junho 23, 2006 3:36:00 da manhã
A brincar a brincar lá se vão dizendo umas verdades...
By Pedro, at terça-feira, junho 27, 2006 4:06:00 da tarde
Concordo. Faço, no entanto, uma ressalva: porque razão andaram os docentes trinta anos a pensar só em regalias, em ordenados e nunca se preocuparam em que lhes fosse dada autoridade e responsabilidade?
By Anónimo, at quinta-feira, junho 29, 2006 11:19:00 da tarde
Eu posso falar por mim e por uma carreira de 18 anos: sempre me preocupei com a "autoridade" que detinha efectivamente. Ou melhor: com a falta dela! Responsabilidades nunca senti que me faltassem... ou que alguém do Ministério, DREC ou CAE reconhecesse que não as tinha!...
Por outras palavras: sempre tivémos muitas responsabilidades, pouco apoio e autoridade... e, já agora, pouco dinheiro!
A título de exemplo, posso citar o caso de ter de gerir uma escola com quatro anos de escolaridade... com apenas 12 contos! Ah: esse dinheiro não era só para material didáctico: também era para limpeza e expediente!
Outro pormenor: eu e muitos outros professores tínhamos de "meter o dinheiro do nosso bolso" e depois só éramos reembolsados no final do ano lectivo! Ou seja: passámos anos a "financiar" as escolas portuguesas!
E agora tratam-nos como se fôssemos um bando de malfeitores!...
By NP66, at sexta-feira, junho 30, 2006 7:26:00 da tarde
É de facto triste o que se tem passado nos últimos tempos, apresentar os professores como os maus da fita parece ser deveras conveniente para alguns. É mais do quetriste: é absurdo!
By Fora Das Mãos, at quinta-feira, julho 13, 2006 5:59:00 da tarde
Enviar um comentário
<< Home