Mais do mesmo

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Afinal "não" é "sim"? É "nim"?

Numa reunião realizada esta tarde na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, aqueles dirigentes escolares, provenientes de diversos concelhos do distrito, reiteraram, no entanto, que o regime de avaliação dos docentes criado pelo Ministério da Educação (ME) «continua a ter constrangimentos» na sua aplicação.

«Vamos proceder este ano à avaliação dos professores contratados e daqueles que estão no último ano do módulo do tempo de serviço necessário para progredir na carreira», declarou aos jornalistas, no final do encontro, o presidente do conselho executivo da escola anfitriã, Etelvino Rodrigues.

Essa avaliação parcial, segundo o mesmo responsável, será processada «através do regime simplificado» previsto na lei, recorrendo as escolas às fichas de autoavaliação dos professores e às fichas dos conselhos executivos.

Etelvino Rodrigues sublinhou que as escolas vão insistir, contudo, junto do ME para «que seja clarificado que é este regime simplificado», face às «interpretações díspares» que têm surgido quanto ao seu alcance e aplicação.

A decisão de avançar de imediato com aquela avaliação parcial dos professores surge «na sequência das reuniões realizadas na semana passada» com os secretários de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, e da Educação, Valter Lemos.

No dia 02, em Coimbra, à saída de uma dessas reuniões, com presidentes dos conselhos executivos de escolas e agrupamentos dos distritos de Coimbra, Castelo Branco e Leiria, Jorge Pedreira vincou que o Ministério «está a dar condições às escolas» para avançarem este ano lectivo com a avaliação dos professores.

O governante disse acreditar que nenhum conselho executivo recusará aplicar o modelo de avaliação e admitiu que, apesar de reconhecer «dificuldades na aplicação», o regime simplificado permitirá avaliar «os professores que têm de ser avaliados este ano».

«Decidimos hoje continuar a defender a suspensão deste modelo, pelo menos neste ano lectivo», disse hoje Etelvino Rodrigues.

Por outro lado, os presidentes dos conselhos executivos presentes na Escola José Falcão «acordaram que há uma série de constrangimentos de carácter material e legal que impedem uma avaliação séria e rigorosa».

Numa reunião realizada esta tarde na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, aqueles dirigentes escolares, provenientes de diversos concelhos do distrito, reiteraram, no entanto, que o regime de avaliação dos docentes criado pelo Ministério da Educação (ME) «continua a ter constrangimentos» na sua aplicação.

«Vamos proceder este ano à avaliação dos professores contratados e daqueles que estão no último ano do módulo do tempo de serviço necessário para progredir na carreira», declarou aos jornalistas, no final do encontro, o presidente do conselho executivo da escola anfitriã, Etelvino Rodrigues.

Essa avaliação parcial, segundo o mesmo responsável, será processada «através do regime simplificado» previsto na lei, recorrendo as escolas às fichas de autoavaliação dos professores e às fichas dos conselhos executivos.

Etelvino Rodrigues sublinhou que as escolas vão insistir, contudo, junto do ME para «que seja clarificado que é este regime simplificado», face às «interpretações díspares» que têm surgido quanto ao seu alcance e aplicação.

A decisão de avançar de imediato com aquela avaliação parcial dos professores surge «na sequência das reuniões realizadas na semana passada» com os secretários de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, e da Educação, Valter Lemos.

No dia 02, em Coimbra, à saída de uma dessas reuniões, com presidentes dos conselhos executivos de escolas e agrupamentos dos distritos de Coimbra, Castelo Branco e Leiria, Jorge Pedreira vincou que o Ministério «está a dar condições às escolas» para avançarem este ano lectivo com a avaliação dos professores.

O governante disse acreditar que nenhum conselho executivo recusará aplicar o modelo de avaliação e admitiu que, apesar de reconhecer «dificuldades na aplicação», o regime simplificado permitirá avaliar «os professores que têm de ser avaliados este ano».

«Decidimos hoje continuar a defender a suspensão deste modelo, pelo menos neste ano lectivo», disse hoje Etelvino Rodrigues.

Por outro lado, os presidentes dos conselhos executivos presentes na Escola José Falcão «acordaram que há uma série de constrangimentos de carácter material e legal que impedem uma avaliação séria e rigorosa».


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Mas em que ficamos?!

Não está bem, não está correcto, não é justo, não é sério e rigoroso... mas fazemos na mesma?!
Desculpem, não percebo!...

Recordo Sócrates... o filósofo grego [Platão - Górgias]:

"Mais vale sofrer uma injustiça do que a cometer."


Ou ainda Demócrito:

"Se sofreu uma injustiça, console-se; a verdadeira infelicidade é cometê-la."


Ou também o Barão de Montesquieu:

"A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos."

Estou desiludido... a sério!
Acho que todos vós poderíeis ter tomado outra atitude: DEMITIAM-SE! :(

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