Mais do mesmo

Mais do mesmo... mesmo do que é demais! Há 16 anos... maisdomesmo.np@gmail.com

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Remodelação governamental

A remodelação governamental que Sócrates se viu impelido a fazer peca por tardia e por escassa.

Tardia, porque a cultura e a saúde a que os portugueses têm direito nunca deveriam ter chegado ao calamitoso estado em que se encontram; escassa, porque não se percebe o que o "Jamé" cá fica a fazer (engolir mais sapos no deserto?), nem se percebe a continuação da "Sinistra", quando já destruiu tudo o que havia para destruir... incluindo a moral de toda a classe docente!

Mas deixo aqui um "recado" ao sr. Sócrates: não se iluda, porque todos os portugueses percebem bem que esta remodelação é apenas uma tentativa desesperada de "salvar a face". Saiba que todos os portugueses têm consciência que à "mudança de rostos" não corresponde necessariamente uma "mudança de políticas". E fique ciente de que todos os portugueses sabem bem quem é o principal responsável pela definição de políticas e, no fundo, quem é que "dava as ordens" que os ministros faziam cumprir!...

Por outras palavras, para finalizar: a este Governo foram extraídos alguns "tumores", mas o problema é a "metástase" nele enraízada!...

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sábado, 26 de janeiro de 2008

A voz do povo

Sondagem Gallup para o Fórum Económico Mundial

Professores são profissão em que portugueses mais confiam e a quem dariam mais poder

25.01.2008 - 12h29 Lusa

Os professores são os profissionais em quem os portugueses mais confiam e também aqueles a quem confiariam mais poder no país, segundo uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).

Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.

Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas sete por cento a dizerem que confiam nesta classe.

Relativamente à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32 por cento), os intelectuais (28 por cento) e os dirigentes militares e policiais (21 por cento), surgindo em último lugar, com seis por cento, as estrelas desportivas ou de cinema.

A confiança dos portugueses por profissões não se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental, onde 44 por cento dos inquiridos confiam nos professores, seguindo-se (tal como em Portugal) os líderes militares e policiais, com 26 por cento.

Os advogados, que em Portugal apenas têm a confiança de 14 por cento dos inquiridos, vêm em terceiro lugar na Europa Ocidental, com um quarto dos europeus a darem-lhes a sua confiança, seguindo-se os jornalistas, que são confiáveis para 20 por cento.

Políticos em último também na Europa


Em ultimo lugar na confiança voltam a estar os políticos, com dez por cento. A nível mundial, os professores são igualmente os que merecem maior confiança, de 34 por cento dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27 por cento) e os dirigentes militares e da polícia (18 por cento).

Uma vez mais, os políticos surgem na cauda, com apenas oito por cento dos 61.600 inquiridos pela Gallup, em 60 países, a darem-lhes a sua confiança. Os professores surgem na maioria das regiões como a profissão em que as pessoas mais confiam.

Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70 por cento dos inquiridos, bastante acima dos 48 por cento dos professores, e para os responsáveis militares e policiais no Médio Oriente, que reúnem a preferência de 40 por cento, à frente dos líderes religiosos (19 por cento) e professores (18 por cento).

A Europa Ocidental daria mais poder preferencialmente aos intelectuais (30 por cento) e professores (29 por cento), enquanto a nível mundial voltam a predominar os professores (28 por cento) e os intelectuais (25 por cento), seguidos dos líderes religiosos (21 por cento).

28 por cento dos portugueses não confiam em nenhuma classe


A Gallup perguntou “em qual deste tipo de pessoas confia?”, indicando como respostas possíveis políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, jornalistas, advogados, professores e sindicalistas ou “nenhum destes”, tendo esta última resposta sido escolhida por 28 por cento dos portugueses, 26 por cento dos europeus ocidentais e 30 por cento no mundo.

A Gallup questionou “a qual dos seguintes tipos de pessoas daria mais poder no seu país?”, dando como opções políticos, líderes religiosos, líderes militares e policiais, dirigentes empresariais, estrelas desportivas, músicos, estrelas de cinema, intelectuais, advogados, professores, sindicalistas ou nenhum destes.

A opção “nenhum destes” foi escolhida por 15 por cento em Portugal, 19 por cento na Europa Ocidental e 23 por cento a nível internacional.

(Pode ler-se o artigo aqui...)

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E cá para mim os resultados não são ainda melhores para os professores, no caso português, por causa da enorme campanha de desacreditação que o próprio ME (e a sua responsável máxima) levou a cabo contra a classe docente, aliada a uma política cínica, prepotente e arrogante, que se concretiza e percebe em cada discurso e/ou em cada Lei, Decreto-Lei, Despacho Normativo ou simples Circular.

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Isto aconteceu no meu país?



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Incrível! Inacreditável!

É claro que agora os desgraçados dos Bombeiros - que são voluntários - é que ainda vão acabar por arcar com todas as culpas!...

Ouviram as declarações do Ministro da Saúde, em directo, a tentar justificar o injustificável? Eu ouvi e arrepiei-me...

Fiquei a saber que, afinal, "o INEM cobre 100% do território nacional... isto é só uma excepção... e o homem até nem faleceu, pois já estava falecido"! Fantástico!

Ainda bem que não foi outra ponte que caiu, como a de Entre-os-Rios, não é, Sr. Ministro?...

Isto aconteceu no Castedo... mas vai voltar a acontecer em qualquer outro ponto do interior do país, seja em Atalaia, Casas Novas, Carris, Arrifana ou Brejos de Cima. E vai voltar a acontecer com o meu pai ou sogro... com o teu filho, marido ou irmão... ou com a sogra do meu vizinho. Porquê? Simplesmente porque os SAP´s e as Urgências foram encerradas sem que tivessem sido criadas todas as condições necessárias para proteger as populações atingidas por esta política cega e desumana.

Como me dizia alguém que trabalha no âmbito da saúde: «o problema nem é "isto", mas sim o que nem sequer chega ao conhecimento público!»

O que me contou em seguida... deixou-me atónito e indignado! Ainda mais, quero eu dizer!...

Mas assim como eu sei de histórias incríveis e bizarras, em que os direitos dos doentes são atropelados em nome de "outros valores", com certeza qualquer um de vós é conhecedor de outras histórias eventualmente ainda mais insólitas. E os jornalistas não as conhecem? Com certeza que sim... e espero que as denunciem, se e quando as puderem provar!
Por acaso tenho visto que alguns deles começaram a fazer algumas perguntas mais "impertinentes" ao Ministro da Saúde, ao ponto de o "obrigarem" a responder de uma forma que chega a raiar o idiota e o desconexo.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tratado de Lisboa - o (não) referendo

Foi assinado o Tratado de Lisboa... e agora tem de ser ratificado.

Por referendo, como tinha prometido o PS em campanha eleitoral?
A resposta é óbvia: não!
Mas isso já nem é notícia... o não cumprimento das promessas eleitorais, quero eu dizer!

Fazer um referendo iria implicar que houvesse alguma movimentação da sociedade portuguesa no sentido de uma maior envolvência nos assuntos europeus (devia ser esse, pelo menos, o objectivo dos políticos)... iria implicar debates, iria implicar a explanação do conteúdo e das consequências do Tratado... iria implicar algum esclarecimento, alguma troca acesa de ideias, por certo... mas isso parece que definitivamente não convém (?) muito a este Governo - eleito democraticamente -, nem à Europa.

Alguns "esclarecidos comentadores" manifestaram concordância com esta decisão do Primeiro-Ministro (ou devo dizer "dos principais líderes europeus"?) porque o debate não iria ser construtivo e iria haver alguma "baixa política"!

Mas... em que momento, em Portugal, ela tem sido "alta", para agora haver essa preocupação com a eventual "baixa"? Sinceramente não percebi... e achei que essa linha de argumentação também acaba por ser um verdadeiro "atestado de menoridade" passado à classe política portuguesa! Mas curiosamente é a essa mesma clase política que é entregue a responsabilidade da ratificação!

Dá para perceber?

Seja como for, pensava eu que isso era um risco e um factor inerentes à essência da própria democracia. Ao eliminar-se a possibilidade de haver "baixa política" no decorrer do debate que deveria anteceder o referendo e ao eliminar a simples - mesmo que improvável - possibilidade de o Tratado ser "chumbado" pelo povo português ou qualquer outro povo da União Europeia (com excepção dos irlandeses - esses sim irão referendar o Tratado)... é a própria democracia que sai "ferida de morte".

Mas talvez seja esse mesmo o objectivo!...

Para terminar, uma nota para frisar a ideia inicial: sei que a ratificação do Tratado de Lisboa pelo Parlamento é, também ela, democrática. Simplesmente, os deputados que compõem este Parlamento foram eleitos tendo por base diversos programas eleitorais. E o programa eleitoral do partido que venceu as eleições - o PS (ou deverei dizer o ex-PS?) -, contemplava a promessa de um referendo, nesta matéria! Que confiança pode o cidadão eleitor comum ter nos partidos políticos e nos políticos, em geral, se este vínculo com os eleitores é constantemente quebrado?!

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lei do Tabaco



Tenho encontrado outro prazer em frequentar espaços públicos, como um simples café ou pastelaria ou mesmo um centro comercial... e eu nem sequer sofro de rinite alérgica, como a minha "cara-metade" e milhares de outros portugueses!
Obrigado a todos os fumadores que, embora em completo desacordo, cumprem a Lei!

Tenho recebido alguns testemunhos que indicam que muitos fumadores já reduziram o consumo de tabaco, tal o "trabalho" que têm para irem dar umas "chupadelas"! Muitos (ainda) não querem admitir, mas esta Lei (também) foi feita a pensar no seu bem-estar e vão acabar por lhe estar gratos :)

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

4 anos

O MAIS DO MESMO celebra hoje 4 anos de vida!

Não sei qual é a média de vida de um blogue... mas devo confessar que até eu estranho como é que ainda consigo "andar por aqui"!

Obrigado pela tua visita e/ou pelo teu comentário. Também é por ti que o MAIS DO MESMO ainda existe...

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Lisboa-Dakar

O Lisboa-Dakar foi cancelado por causa de «ameaças directas lançadas contra a prova por movimentos terroristas».

Se bem me lembro, estas ameaças são recorrentes, não acontecem agora pela primeira vez. Porquê ceder agora ao terrorismo e dar-lhes esta imensa publicidade e oportunidade de provarem que "o crime compensa"?

Tudo isto me causa uma imensa estranheza.

Apetece-me deixar aqui algumas perguntas (é só para deixar o mote a alguma reflexão):

  • não se poderiam anular simplesmente as etapas que decorreriam em território da Mauritânia?

  • não seria mais sensato serem os franceses - e apenas eles - a retirarem-se da prova, "obedecendo" assim à vontade do Governo Francês (o que já seria também uma cedência ao terrorismo)?

  • será que as ameaças não foram efectuadas por uma qualquer "Sociedade Protectora das Dunas e Camelos"?

  • é agora que a França vai invadir a Mauritânia?

  • será que uma ameaça de bomba na Urgência de um Hospital anularia o seu encerramento?

    Realmente... em relação a este último ponto e seguindo a lógica que esteve na base da decisão de anulação do Lisboa-Dakar, até já estou a imaginar o título de 1.ª página do "Correio da Manhã":

      AMEAÇA TERRORISTA SALVA POPULAÇÃO!


    E agora vou dormir... ou será melhor telefonar à Embaixada de França a perguntar se posso?!

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  • terça-feira, 1 de janeiro de 2008

    Bem-vindo, 2008!

    O que preciso e desejo para 2008?

    Já que o PM Sócrates não baixa os impostos (se ao menos não os aumentasse mais!)… já que continuam a fechar SAP’s e Maternidades… já que a gasolina e as taxas de juro sobem continuamente… já que a política educativa trata uns intervenientes (os alunos) como anormais e/ou anjinhos e outros (os professores) como criminosos… ao menos desejo que não nos (vos) aconteça o que aconteceu à minha comadre Ana, que foi despedida há dias (depois de uma carreira de mais de 20 anos num ATL).

    Se juntarmos um pouco de SAÚDE e de PAZ, teremos em 2008 (alguns) motivos para nos sentirmos felizes! Assim seja!

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